terça-feira, 13 de novembro de 2012

O primeiro cofrinho

Cuidando das finanças sempre...

Filho, sua avó Sônia acabou de lhe dar um lindo "cofrinho"...
O seu primo Davi também tem um, o dele é um leão e o seu é um tigre... Sua avó sempre criativa com os presentes não poderia fazer diferente com esse né...fiz um vídeo para mostrar a você o que seu primeiro cofre faz além de guardar as moedas que vamos colocando lá dentro.
Acho super importante essa iniciativa de te ensinar a "economizar" suas finanças...Claro que, ainda você nem sabe o que significa economizar e tão pouco o que significa o dinheiro.
Mas digo por experiência própria, quanto mais se trabalha mais se gasta... E nada mais justo e correto do que te ensinar a cuidar e administrar os seus bens.
Sua avó Delma sempre me dava cofrinhos também, só que na minha época ou era feito de gesso ou eram feito de latas...


Porém o seu é muito mais criativo que esses aí e acho que você terá mais prazer em guardar suas moedas lá do que eu tinha quando os meus cofrinhos eram bem parecidos com esses de cima... kkkkk' 
Esse é seu cofrinho... O primeiro cofrinho de sua vida.


Mas ele não é um cofre comum... Nãooo, ele faz ruídos... olha aí..

Filho, espero que você saiba economizar mais que eu e seu Pai...
Tentaremos te mostrar o quanto é bom guardar um dinheiro e com ele comprar aquilo que você tanta desejar...
Achei no site da revista Crescer, uma matéria que fala sobre a importância do cofrinho.

A importância dos cofrinhos
Independentemente da idade do seu filho, a brincadeira com o porquinho é uma curtição, além de oferecer uma ótima oportunidade para ensinar às crianças sobre o hábito de poupar.
Quem teve um cofrinho na infância não esquece. A expectativa de vê-lo “engordar”, a vontade de contar quanto dinheiro tem ali e, finalmente, trocar aquelas moedas por um brinquedo é uma experiência deliciosa. Fernanda Nascimento, 31 anos, lembra até hoje do seu primeiro, aos 5 anos. “Pena que tive que quebrá-lo, mas guardei por um bom tempo a Fofolete (boneca) que comprei com o dinheiro. Quero repetir essa experiência com a minha filha”, já anuncia a dentista que terá de esperar um pouco, já que a Isabella dela tem apenas 10 meses. Mas valerá à pena porque esse é um excelente instrumento para a educação financeira. Estimula o exercício de poupar, planejar, aguardar, valorizar o montante reunido e comprar consciente do esforço necessário para a aquisição do presente. Além de causar um orgulho imenso na criança que conseguiu se presentear com o próprio empenho. No livro Filhos Inteligentes Enriquecem Sozinhos, da Gente Editora, o autor Gustavo Cerbasi, afirma. “O cofrinho significa para a criança a primeira oportunidade na vida de sonhar com a realização de conquistas financeiras e de colher frutos da disciplina cultivada durante alguns meses”. Se o aprendizado for levado para a vida adulta, pode-se vislumbrar boas possibilidades de saúde financeira. Claro que para “poupadores” de até 3 anos, no entanto, o hábito não precisa vir acompanhado do discurso educativo dos pais, eles entenderão intuitivamente, praticando. E o melhor é que tenham “porquinhos” menores já que são menos tolerantes a espera. 

Mas, ainda assim para essa faixa etária, há benefícios extras. “A motricidade também pode ser exercitada. Para uma criança dessa idade o simples ato de colocar moedinhas numa fenda estreita já é um desafio”, ressalta Álvaro Modernell, consultor financeiro e autor de vários livros para crianças sobre educação financeira. Ele dá outras dicas para que a “brincadeira” dê certo. “Não importa o valor da moeda, mas a frequência com a qual são dadas e a quantidade. Se o recebimento se espaçar muito a criança pode se desinteressar. E mais um detalhe: o importante é cultivar o hábito de colocar moedinhas e não de retirar”, reforça Álvaro. Se o seu filho insistir muito em tirar dinheiro é bom lembrá-lo que trata-se de uma escolha: se ele fizer isso demorará mais para conseguir comprar o tão desejado skate, por exemplo, o que o levará a uma importante reflexão sobre poupar ou gastar, adiar um projeto ou persistir no sonho de consumo. Pergunta bem comum também para qualquer adulto.


O cofrinho é uma das melhores maneiras de ensinar seu filho a poupar. Fale que, quando encher o cofre, poderá trocar o dinheiro por um prêmio. “Ele vai aprender que, se não gastar tudo em supérfluos, conquistará um objeto de maior valor”, diz Alexandre Lignos, consultor financeiro do IGF Finanças Pessoais. Dê o porquinho a partir dos 6 anos e, se seu filho tiver maturidade para lidar com valores, escolha um modelo com cadeado ou saída, pois dá acesso ao dinheiro. “Estimule-o a continuar poupando. Diga que, se em um mês ele tiver juntado R$ 10, você dobra o valor”. E ele ainda pode escolher como gastar o dinheiro depois.



Por enquanto, quem lhe dará moedinhas para colocar no seu cofre, seremos eu e seu pai... Mas espero que você leve essa experiência por toda a vida.

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